Com a rebeldia do Presidente da Câmara dos Deputados e o estrelismo do Presidente do Senado, o Palácio do Planalto convoca os governadores para selarem pacto para evitar novas derrotas no Congresso Nacional. Vários dos convidados reclamam que só são chamados pelo Palácio do Planalto em momentos de crise, mesmo assim todos devem comparecer a reunião e de uma forma ou de outra hipotecar a apoio a combalída mandatária do país que esta momentaneamente com a popularidade em baixa.
Governadores esperam que Dilma não repita o que fez em junho de 2013, no auge dos protestos, quando chamou governadores e prefeitos de capitais para uma reunião e os usou como plateia para anunciar cinco “pactos nacionais”, incluindo a convocação de um plebiscito sobre reforma política. Depois que a crise deu uma serenada, nada do que foi proposto na ocasião saiu do papel.
Após um semestre de derrotas avassaladoras no Congresso, o governo se mobiliza para evitar um cenário ainda pior, após o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com Dilma. Teme que Cunha vote uma “pauta-bomba”, na volta dos trabalhos legislativos, pauta esta que pode conter até mesmo um pedido de impeachment da Presidente do Brasil.
Aécio Neves, o "perdedor mor", só observa os passos que serão dados hoje em Brasília para desferir seus comentários sem conteúdo e que só causam estardalhaço diante da situação, sem apresentar possíveis soluções aos brasileiros.
Presidente busca pacto com 27 governadores para se fortalecer em meio à crise - Jornal O Globo